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Pesquisa aponta que 70% dos brasileiros não confiam na polícia

A insatisfação da população com a polícia cresceu no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para integrar a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 70,1% da população não confia no trabalho das diversas polícias no País, 8,6 pontos porcentuais acima do registrado no primeiro semestre de 2012.

 

O FBSP destacou que a credibilidade das polícias está mais próxima da apresentada pelos partidos políticos (95,1% dos brasileiros afirmam que não confiam em legendas políticas) do que pela apresentada pelas Forças Armadas (34,6% não confiam), o que, mostra o documento, indica a necessidade de rever a atuação dos agentes de segurança pública.

 

De acordo com o fórum, as atuações das polícias desde as manifestações iniciadas em junho são apenas um ponto que precisa ser revisto na política de segurança adotada nos dias de hoje.

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De acordo com a Pesquisa divulgada na sétima edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta a polícia baiana como a mais confiável no Brasil. O estudo aponta que mais da metade dos baianos, 54%, dizem acreditar na Polícia Militar, enquanto 50% confiam na Polícia Civil. O secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, creditou o resultado ao trabalho de fortalecimento das corregedorias e aos esforços para afastar os servidores envolvidos em delitos. “Desde o início da gestão 600 policiais foram demitidos. A população percebe que há um esforço muito grande de se separar o joio do trigo”, afirmou Barbosa.

 

Divulgado nesta terça-feira (5) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o anuário traz números relativos a crimes cometidos no país entre 2011 e 2012, baseado em dados fornecidos pelos estados. Segundo Barbosa, os resultados apresentados pelo estudo ainda estão sendo analisados, mas adiantou que não há unidade nas metodologias utilizadas por cada estado para a classificação.

 

“É importante observar a qualidade das informações prestadas e neste sentido a Bahia sai na frente. Aqui nós classificamos de imediato qualquer morte sem autoria ou causa aparente como homicídio, enquanto outros estados utilizam a nomenclatura morte a esclarecer, gerando uma discrepância entre os números”, esclareceu, tomando como exemplo o estado de Minas Gerais que contabilizou 4.125 casos de Crimes Violentos Letais Intencionais em 2012, mas classificou outros 2.323 como “mortes a esclarecer”, enquanto na Bahia, a quantidade de registros do tipo foi de apenas 446.

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